terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lua de Mel em Macchu Picchu

Pelo menos uma decisão nós tomamos..a lua de mel será em Macchu Picchu.


Machu Picchu mistura a história e a espiritualidade. É um destino para aqueles que gostam de desvendar os segredos de cada local, descobrir as origens e conviver com novas culturas.

Machu Picchu é o local de uma antiga cidade inca, no alto dos Andes, no Peru. Localizada a 2.430 metros de altitude, este Patrimônio Mundial da UNESCO é muitas vezes referido como "A Cidade Perdida dos Incas", sendo um dos símbolos mais conhecidos do Império Inca. Machu Picchu é um da mais espetaculares ruínas do mundo. Uma visita ao Peru não seria completo sem Machu Picchu.

Pontos turísticos em Machu Picchu

Ao redor do local, há muitos lugares para ver e explorar. Embora não seja necessário, ter uma visita guiada dá uma visão mais profunda da antiga cidade de Machu Picchu. Tenha em mente que pouco se sabe sobre a história e usos das ruínas, e algumas das histórias contadas pelos guias baseiam-se em pouco mais que boatos imaginativos.

* Porta do Sol (Inti Punku). Se você acabou de chegar através da Trilha Inca esta será sua primeira experiência nas ruínas.

* Templo do Sol. Perto do topo da cidade principal, a pedra no templo é incrível.

* Intihuatana

* Templo das Três

* Templo Principal templo

* Templo do Condor. Os guias turísticos vão tentar dizer-lhe que este era um templo, mas com atenção repare entre as asas do condor uma câmara com sulcos cortados na pedra para garantir algemas, uma passagem atrás de onde um torturador pode andar de chicote pelas costas do prisioneiro, e um assustador buraco para deixar o sangue dos presos fluir.
 
Melhor época para viajar a Machu Picchu

Machu Picchu tem um clima semi-tropical, com dias quentes e úmidos e noites frias. A temporada de chuvas em Machu Picchu vai de Janeiro a Abril. A melhor época para viajar a Machu Picchu é entre Abril e Outubro. A alta temporada em Machu Picchu é de Junho a Agosto.
Descobri que a melhor época para ir é Maio, então marcaremos o casamento para maio pois os campos de cultivo e a própria vegetação natural estão em plena produção e floração e a partir de então, com o início das secas a paisagem não é tão exuberante.
Outubro também é um ótimo mês pois tem poucos turistas, então se a grana não der até maio, o jeito será casar em outubro.

Em junho tem a festa do sol, dia 21, além disso eu passaria meu aniversário lá mas os preços são bem mais altos.


Hotel em Machu Picchu

Devido ao fato de que este é um parque protegido, novas construções na área são quase impossíveis. Assim, existe apenas um hotel bem caro no próprio local: Machu Picchu Sanctuary Lodge. Quase todo mundo que quer ficar durante a noite perto de Machu Picchu busca um hotel nas proximidades, na cidade de Aguas Calientes. Machu Picchu Sanctuary Lodge possui dois restaurantes.
 
Trilha Inca é obrigatória?
Para alguns a resposta é sim – do ponto de vista aventureiro da coisa, mas a trilha inca ou “camino inca” (caminho inca) é uma das maneiras de visitar Machu Picchu. Boa parte dos viajantes que vai ao destino mais famoso do Peru, vai de trem de Cusco para Águas Calientes (povoado “aos pés” de Machu Picchu) e de lá pegam um micro ônibus para a cidadela inca.
Cusco recebe vôos das capitais boliviana (La Paz) e peruana (Lima).
A trilha (uma das várias na região) é o trecho de uma estrada pavimentada com pedras e a caminhada de dificuldade média e alta (dependo dos trechos) podendo levar até 4 dias. É necessária reserva antecipada para trilhar o caminho que é controlado pelo governo peruano.
O caminho liga Cusco à Machu Picchu. Mas há caminhos incas (feitos por eles) ligando a cidade a outros pontos do Peru, Equador, Bolívia, nortes da Argentina e Chile, chegando até o sul da Colômbia, áreas que fizeram parte do Império inca, cuja capital era Cusco. (Mais informações sobre, buscando “Qhapaq Ñan”).
Não deixe de se informar sobre uma trilha bastante interessante, mais barata e menos concorrida que a Inca, a Salkantay no decorrer deste post.

Trilha Inca Clássica

Trecho da Trilha Inca – Foto: Renzo Ucelli / PromPerú
A beleza da Cordilheira dos Andes descortina-se nos cerca de 42Km de trilha, passando por vários sítios arqueológicos até chegar ao mais importante deles, Machu Picchu.
Ela começa no KM 82 da ferrovia Cusco-Quillabamba.
Se parar pra pensar, 42Km é uma distância relativamente curta, mas há de se levar em conta que são 42Km em terreno íngreme, com degraus na rocha e na altitude (vai até 4200m acima do nível do mar), portanto se você é sedentário irá sofrer. Você também terá que levar uma barraca e sua mochila, ou seja, peso extra. Para aliviar a subida, você pode contratar um carregador em uma das várias agências em Cusco.
Voltar? É de trem, não resta dúvida. Não sei se é permitido voltar à pé, mas também não conheço viajante que quis fazê-lo – risos.

Trilha Inca Curta

Com paisagens igualmente belas, a Trilha Inca Curta começa no KM 104 da ferrovia e não passa por alguns sítios arqueológicos. A altitude com relação à Classica é menor, 2300m acima do nível do mar e você não precisa dormir no acampamento de montanha, mas num hostel em Águas Calientes, por exemplo.
Em ambos os casos não é necessário fazer escalada ou utilizar cordas nos trajetos, mas é imprescindível estar atento às ribanceiras e ter nos pés um calçado bastante confortável.

Deixe o espírito desbravador em casa

Não é possível fazer a Trilha Inca sozinho. 500 pessoas diariamente podem percorrer o caminho. É o limite diário permitido pelas autoridades do turismo local. Então, deixe o espírito desbravador para um próximo destino…
 
 

Reserva com antecedência. Sim é preciso fazê-la!

Para fazer a Trilha Inca, além de certo preparo você terá que fazer a reserva antecipadamente. Você pode conferir a disponibilidade no www.machupicchu.gob.pe e notar que a trilha é bastante concorrida. Em 29/05 quando pesquisei para esse texto, só havia vagas disponíveis a partir de 02/10!
Ao acessar o site, clique em “Consultas” no menu de navegação superior da página, logo abaixo das fotos de abertura. Logo abaixo do menu de navegação escolha Camino Inka ( e o mês que deseja consultar).
Um calendário com o número de vagas diárias disponíveis aparecerá. (Do, Lu, Ma, Mi, Ju, Vi, Sab – são as iniciais de domingo, lunes, martes, miércoles, jueves, viernes e sábado, os dias da semana em espanhol).
Consultando disponibilidade / Reprodução
Mas atenção, não é possível fazer a reserva pelo site. “Você tem que obrigatoriamente contratar uma agência. Lá, na hora, você não vai conseguir, pois o viajante deve estar previamente cadastrado no controle do governo peruano”, alerta o viajante Fábio R. Hernandes, membro do Mochileiros.com.
Éh, só assim você será um dos 500 felizardos do dia!
No http://www.machupicchu.gob.pe/items/Agencias2012.html você encontra uma lista de agências credenciadas pelo governo peruano que trabalham Machu Picchu, Trilha Inca e outros passeios na região.
Além dos serviços de guia, de carregadores e montadores de barracas, as agências oferecem alimentação e água (fervida). É recomendável que você leve alimentos complementares (balas, chocolates, bolachas, barrinha de cereal) para os intervalos entre uma refeição e outra, lembrando que não há lanchonetes pelo caminho. Em Machu Picchu há, mas tudo é obviamente mais caro.
Peça sempre um recibo, qualquer que seja a agência, e que nele esteja especificado o que você está pagando, para no caso de algum problema futuro.
- Atente que se você for fazer a Trilha Inca a entrada para Machu Picchu estará inclusa, assim você não precisa fazer a reserva de ingresso ao sítio arqueológico pela internet.
Mais informações no www.machupicchu.gob.pe ou no www.drc-cusco.gob.pe/callcenteresp1/ e também por telefone: (5184) 58-2030 ou (5184) 23-6061
 

Trilha Salkantay – da neve à selva

Bela paisagem andina que vai da neve aos pés do nevado Salkantay ao início da Selva Amazônica peruana e com muito menos viajantes que a Trilha Inca Clássica, a Trilha Salkantay é uma opção aos aventureiros que querem conhecer um pouco além das ruínas de Machu Picchu.
Trecho da Trilha Salkantay / Foto: PromPerú
Pela menor quantidade de viajantes e turistas, Salkantay já seria a preferida de muitos somente por esse motivo e é unânime entre os viajantes: vale muito a pena!
São 4 dias caminhando em estradas de terra e vales, passando por pequenos riachos e pouca trilha. Como comenta o viajante Thiago Lage de Castro e Fonseca, a “Trilha Salkantay” poderia mesmo se chamar ‘Caminho Salkantay’, “Salkantay , de trilha mesmo só tem o segundo e parte do terceiro dia, o restante é por pequenas estradas de terra que dão acesso aos povoados mais remotos.” No segundo dia uma subida por trilha até 4600m de altitude e o frio que “aperta”, requerem um pouco mais de preparo do viajante, tanto no físico como nas vestimentas. Mas, “frio mesmo só no acampamento do primeiro para o segundo dia, e durante a travessia da montanha que dá vista para o Salkantay. No resto a temperatura é bem tropical, como estamos acostumados [no Brasil]. No último dia, eu quase fritei de calor”, comenta.
Na Trilha Salkantay a belíssima paisagem andina é o plano de fundo e no percurso não há ruínas, somente ao seu final, quando você chegará ao sítio arqueológico de Machu Picchu. Já a Trilha Inca, antes mesmo de chegar à famosa cidadela, desvenda um pouco da civilização pré-colombiana através de suas antigas construções.

Sem reservas!

Uma vantagem da Salkantay: não é preciso fazer reserva antecipada, haja vista que não há um limite diário para fazê-la, como acontece com a Trilha Inca que é controlada pelo governo. “Salkantay você consegue até para o próximo dia se não for em altíssima temporada”, afirma o viajante Fábio R. Hernandes. Isso, além de não engessar o roteiro resulta em boa economia, garante acrescentando que a dica é pesquisar uma agência em Cusco e lá negociar o que é melhor pra você. “Fui a várias e escolhi a que fez o melhor preço e a que mais me agradou, além de eu pagar só quando eles foram me buscar [no hostel]. No mesmo grupo teve gente que contratou agência de nome e pagou quase o dobro que eu. Comeram a mesma comida, dormiram nas mesmas barracas, ouviram as mesmas histórias, chegamos juntos à Machu Picchu”. (Isso acontece porque quando uma agência não completa seu próprio grupo com um número x de pessoas, as enviam para outra, com um único guia – parece injusto pra quem pagou mais, mas é o que eventualmente acontece).
Atenção: Se você pretende fazer a Salkantay, o ingresso às ruínas de Machu Picchu já está incluso no pacote da agência, portanto não é necessário reservá-lo via internet. Se você por acaso já chegar à Cusco com o ingresso reservado e decidir fazer a Salkantay, terá que negociar com a agência o dia e também o abatimento do valor do ingresso (S/. 152) já pago do valor do pacote.
Atente também para a disponibilidade de subir o Huayna Picchu (montanha que está sempre ao fundo das fotos de Machu Picchu) se tiver interesse. Para ele é necessária reserva antecipada e pagamento de ingresso.

E por que com pacote?

Ok, nós odiamos pacotes… mas em alguns lugares eles se fazem necessários. Você não precisa comprar o pacotão: vôo pra lá, vôo pra cá, dia X, visita a A, B e C, volta D, passando por E, terminando em F, dormindo em G e pagando um rim por isso. Não!!!
As trilhas em Machu Picchu (a Inca, obrigatoriamente com guia/agência, pois tem disponibilidade diária restrita controlada pelo governo) podem ser facilitadas com a ajuda de carregadores, guia, barracas e comida pronta quando você chegar de um dia todo (cansado) de caminhada na altitude; é basicamente o que oferecem as agências locais, além do transporte até o começo da trilha (em Mollepata), uma noite em Águas Calientes (povoado aos pés de Machu Picchu) e trem até Ollantaytambo, de onde supõe-se, você voltará para Cusco ou para outro destino de seu roteiro.
Quem não se importa em perder parte da paisagem, há a opção de fazer o primeiro dia do percurso em van, até o primeiro acampamento da Salkantay. Negocie com a agência.
Vista de Cusco, cidade base para visitação à Machu Picchu, onde há várias agências – Foto: Divulgação / PromPerú
Peça sempre um recibo, qualquer que seja a agência, e que nele esteja especificado o que você está pagando, para no caso de algum problema futuro.

Na cara e na coragem

Sim, é possível fazer a Trilha Salkantay sem os serviços da agência, mas lembre-se que você estará no meio dos Andes, em trechos com até 4600m de altitude, carregando todo seu equipamento e tendo que montar acampamento e cozinhar depois de longas caminhadas.
Se você, por estar livre de agência, resolver fazer o percurso em mais dias, lembre-se que a entrada à Machu Picchu tem limite diário e você deverá estar com seu ingresso já comprado (e em mãos) e estar lá no dia correspondente (não é possível trocar as entradas para outro dia).
Além de prática em trekkings de longo percurso e duração (distância e dias) e nesse tipo de ambiente você deve ter um bom sentido de orientação, haja vista que a trilha não é demarcada, tampouco tem placas de sinalização e que um GPS no local só ajudará se você tiver os tracklogs de quem já se aventurou por lá. “Sozinho, sem saber o caminho, não acho prudente”, ressalta Fábio que já fez a trilha e está em contato diário com outros viajantes do Mochileiros.com que já fizeram.
Na comunidade você encontra mais informações sobre: Clique aqui
 
 

O que levar para as trilhas

Trilhas Inca e Salkantay – O que levar na mochila?

Você pode optar por deixar sua cargueira na agência onde contratou o serviço (geralmente aceitam ou cobram taxa extra) ou onde está/esteve/estará hospedado em Cusco (geralmente eles têm um espaço para isso, ou seja, você não vai pagar uma diária para sua mochila) e levar para a trilha somente o que for essencial.
Além dos serviços de guia, de cozinheiro, de carregadores e montadores de barracas, as agências oferecem alimentação (café, almoço e jantar) e água (fervida) e ou chá de coca. É recomendável que você leve alimentos complementares (balas, chocolates, bolachas, barrinha de cereal) para os intervalos entre uma refeição e outra, lembrando que não há lanchonetes pelo caminho.
Trecho da Trilha Inca – Foto: Divulgação / PromPerú
Leve um cantil ou até mesmo garrafa pet, pois é de extrema importância estar hidratado durante toda a viagem, seja na trilha Inca ou na Salkantay. Em alguns trechos há pequenos riachos onde você pode encher seu recipiente; portanto leve também um purificador de água (líquido ou em pastilhas – do tipo Hidrosteril). Isso não faz volume, não custa caro, não pesa e pode evitar uma diarréia!
À noite é fria nos Andes, e pode ser muito fria próximo aos nevados, registrando temperaturas abaixo de 0, sendo assim é importante ter um saco de dormir. Se você não quiser levá-lo (por causa do peso e volume), as agências costumam alugá-los, dá pra pechinchar pedindo para incluir no que você vai pagar. Eu levaria o meu, acho uma coisa meio pessoal – risos. Dificilmente você vai conseguir alugar um de “primeira mão”. As barracas já estão no pacote.
Lenço umedecido (daqueles de higienizar bebês) ajuda muito na impossibilidade do banho. Na trilha Inca o chuveiro é disputado e precário; na Salkantay não tem e em ambos faz frio, principalmente à noite que é quando você desejará loucamente tomar um banho.
Leve também papel higiênico.
Repelente (sim, você estará num pedacinho da Amazônia peruana).
Kit solar: óculos e protetor (labial também é recomendado).
Kit menos frio nas extremidades: gorro e luvas.
A capa de chuva é recomendada por alguns viajantes (em Cusco vendem), pois o clima na trilha pode variar bastante.
Lanternas e pilhas (Existem também carregadores solares, vai do seu bolso e necessidade).
Câmera fotográfica (se for à bateria leve uma extra, pois não há tomadas nos acampamentos), filmadora, relógio, celular (mesmo que ele não funcione lá), documentos, cartões de banco, travellers cheque e dinheiro devem andar com você.
Folhas de coca (vendem pacotinhos em Cusco e outros vilarejos) e analgésicos para ajudar a combater os efeitos do Mal de Altitude (aqui), bem como os itens acima devem estar à sua mão, na sua mochila.
As trocas de roupa e outros pertences que levará podem estar na sua cota de 5Kg levada num dos burros que acompanham o trajeto. Se você puder levar menos de 5Kg melhor pro burro, mas melhor ainda pra você, pois no último dia e na volta você é quem precisará carregar tudo que é seu.

Para os pés (Sim você vai usá-los muito!)

Leve ou vá com um confortável (e nunca novo) calçado impermeável, pode ser bota ou tênis, o que preferir.
Chinelo para um descanso dos coitados no acampamento durante a noite.
Cada uma das trilhas tem pelo menos 4 dias de duração, portanto 5 boas meias para trekking são suficientes. Evite meias de algodão, elas não são boas para isso.
Mais pra cima - um bastão para a caminhada pode ajudar a poupar muito os joelhos arrasados em ambas as trilhas (se você não quiser levar, há lojas que vendem equipamentos em Cusco).

Vestuário

É um pouco complicado fazer uma lista de quantas peças de roupas levar, até porque uma pessoa pode fazer 4, 5 dias de trilha com uma mesma camiseta e outra pode trocar 1 ou 2 vezes no dia mas basicamente eu recomendaria: 3 camisetas ou babylook de malha, manga longa (as mangas ajudam a proteger os braços do sol e na pior das hipóteses, com calor, você as arregaça) e um agasalho. 1 bermuda, 1 calça impermeável.
Se você vai no inverno pode levar 1 segunda pele (aquela fininha e de boa transpirabilidade – não sei se essa palavra existe, mas vamos criá-la então) , 1 fleece (aquele tecido bem fofinho, felpudinho) e 1 anorak/parca (também chamado de corta-vento ajudando a proteger do vento e da chuva).
Não se esqueça das roupas íntimas. Um toalha sintética daquelas super absorventes e de secagem rápida é boa pedida.
No http://www.mochileiros.com/roupas-f177.html você pode encontrar muita informação sobre roupas para atividades outdoor em diferentes ambientes, climas e temperaturas! Vale pesquisar, não só pra essa viagem, mas para as muitas outras que virão!!!

Como reservar ingressos para os sítios arqueológicos

Machu Picchu a cidade “encontrada” dos incas

Sim, infelizmente de perdida a cidadela inca já não tem mais nada e você já deve saber mais do que eu, tudo que ela representa, o que é e o que não é e o que você encontrará lá, então resolvemos aqui fazer um manual básico para a compra de ingressos à Machu Picchu.

Consultando a disponibilidade de vagas

Consultando disponibilidade / Reprodução
1 – Acesse o site oficial do governo peruano www.machupicchu.gob.pe para comprar seus ingressos à Machu Picchu.
2 – O site está em espanhol, inglês, português e italiano. Escolha o idioma de sua preferência.
3 – (Em português…) Clique em “Consultas” no menu de navegação superior da página, logo abaixo das fotos de abertura.
4- Logo abaixo do menu de navegação escolha Machu Picchu e o mês que deseja consultar vislumbrando uma visita ao sítio arqueológico.
Um calendário com o número de vagas diárias disponíveis aparecerá. (Do, Lu, Ma, Mi, Ju, Vi, Sab – são as iniciais de domingo, lunes, martes, miércoles, jueves, viernes e sábado, os dias da semana em espanhol)
Se você clicar em “vagas” no menu de navegação na parte inferior da página poderá ver quantas pessoas já se cadastraram em determinado dia para visitar o local.
blablabla / Reprodução

Reservando

1 – Clique em “reservas” (a primeira opção do menu de navegação) e selecione o que deseja visitar:
- Para fazer a visita tradicional selecione Machu Picchu ou Machu Picchu – Museo (para incluir a visita ao museu) o que sairá por S/. 150 e S/. 152, sem e com museu, respectivamente.
Reservando / Reprodução
- Se você quer ter aquela vista “cartão postal” que vê todo mundo que já foi à Machu Picchu exibindo, desembolse S/. 152 escolhendo Machu Picchu-Haynapicchu (há um grupo das 7h às 8h e outros das 10h às 11h).
Dizem que o melhor horário é o das 10h, pois às 7h, por ainda ser cedo pode haver neblina. Ambos os grupos podem ser de até 200 pessoas cada.
Haynapicchu é aquela montanha cujas ruínas (Machu Picchu) estão aos pés.
Atenção: observe as datas e disponibilidade; quando de minha consulta para realização dessa matéria (em 29/05) só havia disponibilidade a partir de 03/06 (como mostra o printscreen da tela).
No http://www.mochileiros.com/huayna-picchu-perguntas-e-respostas-t21757.html#.T8QRnbDOWSo você encontra dicas de outros viajantes que foram.
- Menos concorrida e por S/. 142 soles há opção Machu Picchu-Montaña que está do lado oposto a Huaynapicchu. Este ingresso também dá acesso às ruínas e de cima desta montanha (ao sul) há uma bela vista panorâmica da cidade.
2 – Feita sua opção (atente que a informação sobre se há disponibilidade ou não aparecerá ao lado de “Compre online” dentro de um quadradinho negro), clique logo abaixo de “Quantidade” e insira quantos ingressos você quer comprar.
Clique em “Passo 2” e preencha os campos solicitados com seus dados, incluindo número do passaporte.
Vagas disponíveis / Reprodução
Informe quantas vagas pretende adquirir / Reprodução
3 – No terceiro passo você preenche o campo com seu endereço, lê os termos de compra do(s) bilhete(s) e gera sua reserva clicando em “Gerar reserva”. Os termos trazem o que pode e não pode no sítio arqueológico, amparo legal, informações sobre a compra do ingresso etc; está em espanhol, mas você pode baixá-lo e ler com mais atenção antes de viajar.
3º passo / Reprodução
Um número de reserva será gerado e um boleto com código de barras (sem linha digitável) também.
Gerado número de reserva / Reprodução

Pagamento

Você tem até 6 horas para efetuar o pagamento desta reserva. Passado isso, é impossível fazer o pagamento.
Se você já estiver mochilando pelo país, você consegue pagar o boleto em um banco de La Nación de Perú.
Os endereços das autorizadas em Cusco, Calca e Urubamba (incluindo unidade no povoado de Águas Calientes) estão em: http://www.machupicchu.gob.pe/items/puntosPago.html

Check-in no site

Depois de paga a reserva você deve imprimir seus tickets e digitar o código de reserva no campo “Check-in” (que fica no menu de navegação da página) de www.machupicchu.gob.pe
Se tiver dúvidas pode ligar para os telefones que aparecem na tela: (5184) 58-2030/(5184) 23-6061.
- Para ingressar ao sítio arqueológico você deve levar os tickets impressos e também seu passaporte.
Check-in no site oficial / Reprodução
Dica: deixe anotado o número da sua reserva ou ela salva em alguma pasta segura de seu computador ou webmail; assim se você precisar dos dados para uma eventual reimpressão (no caso de perda, furto, roubo) pode fazê-lo acessando o site (nessa mesma tela do “Check-in” ou ligando para os telefones do Call Center, indicados abaixo)

Dificuldades para comprar

Se você tiver dificuldades com a compra pode fazê-la com alguma agência autorizada, cadastrada no próprio site do governo peruano. No menu de navegação da página há a opção “consulta” e nela “agências” com telefone, e-mail e site da maioria delas.
Mais informações no www.machupicchu.gob.pe ou no www.drc-cusco.gob.pe/callcenteresp1/ e também por telefone: (5184) 58-2030 ou (5184) 23-6061
Site oficial tem informações sobre as agências autorizadas a operar em Machu Picchu / Reprodução

Desconto para estudantes

Os ingressos com desconto para estudantes devem ser adquiridos pessoalmente e com a International Student Identify Card – ISIC do interessado, no escritório Regional de Cultura em Cusco, na Avenida de La Cultura 238 – Condominio Huáscar (de segunda a sábado, das 8h às 14h).

Alguns sítios da região

Raqchi / Foto: Divulgação
Raqchi é um dos vários sítios arqueológicos da região, mas com uma construção bastante diferenciada da maioria dos monumentos. Dentre elas está um templo dedicado ao deus Wiracocha (divindade criadora do “todo” para os Incas).
O ingresso para visitação é S/. 10. Você precisará de transporte para chegar até lá.
Geralmente os poucos viajantes que visitam Raqchi vão de passagem quando seus roteiros seguem de Cusco para Puno.
O pequeno povoado tem nos terceiros domingos dos meses de junho uma conhecida festa folclórica.
Por não ser tão concorrido não há necessidade de comprar o ingresso antecipadamente.
Moray / Foto: Divulgação
Moray
Outro ponto para conhecer um pouco da cultura Inca também partindo de Cusco são os terraços Moray. No caminho, um pouco do modo de vida andino e belas paisagens.
As montanhas transformadas em “arquibancadas gigantes” recebiam, já pelo povo pré-colombiano, plantações de diferentes espécies num experimento ao que se adaptava ao solo local.
Também não tão concorrido, não há necessidade de comprar o ingresso antecipadamente (Custa assim como o Raqchi, S/. 10).
Raqchi e Moray geralmente são inclusos em passeios oferecidos por agências de Cusco, o que claro, não impede que você visite esses locais por conta própria, alugando um taxi por exemplo.
Machu Picchu de trem
A maioria dos viajantes que vai à Machu Picchu chega à cidadela de trem. Claro que as trilhas desvendam paisagens maravilhosas e nelas está o “momento aventura” da viagem; mas se você está sem tempo e se caminhar por 4 ou 5 dias em altitude andina abrindo mão de alguns confortos não está nos seus planos por que não conhecer um dos lugares mais interessantes da América do Sul de trem mesmo?
Trem da Peru Rail / Foto: Divulgação
Você pode embarcar na estação Poroy (a 20 minutos de Cusco) e seguir até a estação “Machu Picchu Pueblo” que fica no vilarejo de Águas Calientes. Nesse trajeto, de aproximadamente 4 horas , belas paisagens passarão por sua janelinha!
Se você já está passeando pela região (por exemplo, com um “boleto turístico”) também pode pegar o trem em Ollantaytambo e em cerca de 2 horas estar na vila. O trem deve ser reservado com antecedência, principalmente na “altíssima” temporada que vai de maio a setembro.
O serviço é operado pela Peru Trail oferecendo os seguintes:
Vistadome: janelas panorâmicas e vagão com partes de vidro no teto; ar condicionado, calefação e serviço de bordo estão inclusos na passagem do vagão Vistadome. (USD 79)*.
Vista dome tem amplas janelas e partes do teto em vidro / Foto: Divulgação
Expedition: sem vidros no teto ou os pequenos luxos do Vistadome, o vagão Expedition é a opção mais econômica da Peru Trail. (USD 72)*.
Hiram Bigham: é o vagão First First Class da Peru Trail e nele só são transportados 84 passageiros. (USD 329)*.
Os trens partem da estação Poroy (a 20 minutos de Cusco) e de Ollantaytambo.
Da estação Machu Picchu (Águas Calientes) o viajante toma uma van ou taxi até a entrada das ruínas. Tente ir o mais cedo possível, assim você não concorre com tanta gente que fará o mesmo que você!
*Os preços (apresentados em dólares americanos) referem-se a passagem para uma pessoa, somente de ida. Foram consultados em junho de 2012 e podem sofrer alterações, bem como a oferta de tipos de vagões e serviços. Mais informações em: http://www.perurail.com/ ou http://www.perurail.com/es/contact_us.php

Cusco e Valle Sagrado

Enquanto você não pega uma trilha, Inca ou Salkantay pode usufruir de Cusco e arredores, aproveitando para aclimatar-se à altitude.
Plaza de Armas – Cusco, Perú – Foto: Jorge Sarmiento / PromPerú
A cidade oferece a S./130 (menos de R$ 100 – cotação de 01/06) o “boleto turístico” que dá direito ao viajante conhecer seus museus (chamado Circuito 2), o Valle Sagrado dos Inkas (Circuito 3) e 4 sítios arqueológicos da região (Circuito 1), interessante para quem quer conhecer um pouco mais da arquitetura inca.
O Circuito dos museus, é um City tour que passará pelos Museos de Arte Contemporáneo, de Arte Popular, Histórico Regional (casarão colonial erguido sobre muros incas), Sítio de QOricancha e pelo Centro de Arte Nativo Qosqo, com apresentações musicais e de dança folclóricas de diversas comunidades e distritos de Cusco. (Qosqo é Cusco em Quechua – Cusco é em espanhol).
Já o Valle Sagrado dos Inkas, sairá de Cusco rumo a Pisaq, Chinchero, Moray e Ollantaytambo.
Pisaq, vila que fica a 33Km de Cusco conta com uma feira aos domingos que traz moradores de várias áreas vizinhas, ótimo momento para fotografar o colorido dos Andes, dos produtos e das vestimentas.
Também aos domingos, se você tiver curiosidade, pode até assistir a uma tradicional missa em Quechua (importante língua indígena sulamericana e uma das línguas oficiais do Peru, Bolívia e Equador – o idioma é anterior aos Incas!).
Ali também há um dos mais importantes sítios arqueológicos de Cusco.
Chinchero, a 28Km também tem um mercado dominical onde é possível comprar produtos regionais têxteis e artesanato em geral. A bela paisagem do distrito é completa pelos nevados Chichón e Wequey Wilca (El Puma ou Verónica), que o ladeiam.
Ali também estão os restos do que foi uma fazenda real de um dos últimos governantes incas e uma bela igreja colonial erguida sobre bases incas.
Moray é um outro ponto para conhecer um pouco da cultura Inca também partindo de Cusco. Os terraços Moray, “arquibancadas gigantes” feitas na montanha recebiam, já pelo povo pré-colombiano, plantações de diferentes espécies num experimento ao que se adaptava ao solo local.
Ollantaytambo está sobre 2 montanhas. Templos, palácios e as impressionantes construções e distribuições “urbanísticas” incas podem ser apreciadas ali.
No chamado Circuito 1 do boleto turístico você terá chance de conhecer importantes sítios arqueológicos. Só em Saqsaywaman (a somente 2Km de Cusco) são 33 deles. Puka Pukara (a 6Km de Cusco), Tambomachay (a 7Km) e Qenqo (a 4Km) fazem parte deste circuito que é bastante interessante para quem gosta de história e arqueologia.
Cusco e Chinchero (aos domingos) têm boas opções para compra de artesanato – Foto: Divulgação / PromPerú
Alguns desses lugares estão a mais de 3000m de altitude (própria Cusco está a 3400m), então pegue leve, proteja-se do sol e mantenha-se bem hidratado.
No caminho de tudo isso, um pouquinho do modo de vida andino e belas paisagens!
Os circuitos também podem ser comprados separadamente ao custo de S./ 70 cada.
Alguns desses sítios, como Moray por exemplo, cobram S./10 o ingresso, então o “Boleto turístico” para os 3 circuitos ou até separadamente, pode valer a pena em termos de economia.
Mais informações sobre o Boleto Turístico/Circuitos em: http://www.boletoturisticocusco.com/ e sobre Cusco e o Valle Sagrado aqui

Dica: Alguns viajantes que querem visitar Machu Picchu (via trem, sem trilha nem Inca, nem Salkantay) podem comprar o boleto turístico para o passeio pelo Valle Sagrado e pedir pra ficar em Ollantaytambo para pegar o trem para Águas Calientes (vila aos pés de Machu Picchu). Fique atento somente aos horários de saída do passeio e do trem (horários e preços no http://www.perurail.com/ )

Fotos de Machu Picchu:


 

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